Os pais de um menino de dois anos, aluno da escola municipal Cachinhos de Ouro, na Vila Diniz, em Rio Peto, procuraram a Central de Flagrantes nesta segunda-feira (17), para denunciar um caso de falsa identidade.
O boletim de ocorrência foi registrado pelo pai da criança, conforme o registro policial, somente ele, sua esposa e avós paternos têm autorização para retirarem a criança da escola.
No último dia 12, por volta das 17h45, a mãe foi buscá-lo e flagrou uma desconhecida, aparentando 45 anos, forte, pele branca, com aproximadamente 1,65 m de altura, com cabelos curtos e pretos, com camiseta verde com estampa de flores e calça escura, a qual acompanhava o menino na direção da saída da escola.
Ao perguntar o porquê o filho estava chorando, acreditando que a mulher era funcionária do colégio, teve como resposta que havia brigado com outros alunos e tinha sido repreendido pela professora.
“No momento eu não desconfiei da mulher, tanto que a gente só foi entender no outro dia, ficamos anestesiados”, disse a mãe da criança, que preferiu não se identificar.
No dia seguinte, ao levar o menino para a escola, a mãe descobriu pela professora que a mulher havia se apresentado como avó e iria levá-lo embora.
“A professora pensou que a mulher fosse a avó do meu filho e eu quando a vi pensei que fosse funcionária da escola. Encontrei meu filho com a mulher já no pátio, no momento ele chorava, então eu peguei ele no colo e ela [suspeita] foi embora, foi bem rápido”, contou a mãe.
Abalada com a situação, a mãe da criança ponderou ainda que, “quando chegamos em casa meu filho chorou muito. A gente sempre confiou na escola, meu marido estudou lá, minhas irmãs estudaram. Não somos ricos, a gente não consegue entender, não temos o que falar da escola. Uma reunião entre os professores foi feita e terá outra reunião”, afirmou a mãe da criança.
Sobre o ocorrido a secretaria de Educação se posicionou por meio de nota e disse que o caso está sob investigação, “A Secretaria de Educação informa que deu início aos procedimentos para instaurar comissão de averiguação e que orientou a família a registrar o boletim de ocorrência. Todos os protocolos de segurança foram revisados com a equipe escolar da unidade”.
Por Mariane Dias